segunda-feira, 4 de abril de 2011

Deixe o limpo e puro sentimento e vontade de estar junto e querer bem entrar. :)

Minhas Sinceras Palavras

As palavras só fazem qualquer sentido quando são ditas com toda pureza e sinceridade que se existe, não é possível um meio termo, não se encontra um erro, é perfeito, é simples. Palavras devem ser claras como a lua, que só ilumina com toda a sua magnitude no momento em que lhe convém.
Não duvidem, pessoas circulam por nossas vidas, dizem aquilo que pensam, dizem aquilo que acham que pensam e, principalmente, dizem o que é preciso para atingir os objetivos que almejam. Que tolice, palavras só são realmente bem utilizadas para expressar e defender pontos de vista, ou para exaltar quando se esta na presença das mais belas vistas.
Ao passar por várias experiências e convivências, vamos nos adaptando (calejando) ao tapas que as palavras nos dão, muitas vezes tomamos decisões impetuosas, promessas que acabamos não encontrando forças para cumpri-las. Esbravejar, com toda força, de modo a ecoar (mesmo que seja só nas paredes de nossas almas) que não iremos mais dizer certas palavras, acaba caindo em total esquecimento quando encontramos vida aonde sempre procuramos e há tempos desistimos de achar.
Por mais que pareça sem sentido este texto, não se enganem, ela é direto e bem sucinto. Não é preciso prometer não dizer, jurar não fazer, porque na hora em que se sente tudo com toda a intensidade novamente, um sentimento de inocência e inexperiência corre pelas veias. Uma vontade de sair gritando aos quatro cantos as palavras negras que ficam iluminadas no momento em que acabamos nos apaixonando.
As vezes, estes sentimentos simplesmente transbordam e não existe motivo algum para se lutar contra, a sinceridade do dialogo, a certeza do que se passa, o segredo, o medo, só aumentam a sensação de aventura, de emoção. Viver estas relações tão simétricas e tão pouco definidas, causam pavor em alguns, e vontade de ter em outras. Nossa, muita vontade de ter.
Um motivo, procure ao menos um motivo para não se entregar e não pedir o mesmo em troca. Não existe, tudo indica que esta certo, tudo direciona a este caminho, dizer as palavras certas com toda a inquietude de quem as quer dizer a tempos e já não vê mais a hora. Como evitar? Pra que evitar? Vá e entregue o que tem, sem pensar muito no que te importuna ou te define como alguém.
Lá no alto da montanha foi onde tudo isso começou. Esta pequena história, muito tempo atrás. Não existem mais razões nem discordâncias, é inegável que o que foi dito no passado foi dito. Machuca demais pensar nisso? Não pense, o passado existe para ser estudado, interpretado e refeito. Sempre dizemos que faríamos tudo de novo, igualzinho. Mentira! Não se pode pensar em fazer nada igual o que já foi feito. Dependendo do interesse, ou se faz melhor, ou pior.
Agora, já cansado após estes tensos e transparentes oito parágrafos, que fogem completamente de tudo aquilo que a sua professora de redação ensinou na oitava série, é hora de simplesmente fechar. Feche o texto, abra o espírito. Deixe o limpo e puro sentimento e vontade de estar junto e querer bem entrar. Deixe o calor e o desejo -que tantas vezes se escondem em uma lacuna entre o stress e o cansaço- penetrarem o corpo de uma maneira que talvez, nem o suspiro mais longo, ou a lágrima mais curta, sejam capazes de retrocederem ou retirarem.



* via fotolog da Ana Brison:

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